domingo, 14 de abril de 2013

Fungos deixam os sons de violinos comuns iguais aos dos lendários Stradivarius



Descoberta desvendaria um dos maiores mistérios da história dos instrumentos musicais.


No universo dos violinos, o nome Stradivarius é soberano, pois faz referência a uma das mais famosas (e caras)
marcas de instrumentos de corda do mundo. Responsáveis por um som inconfundível, hoje existem apenas 650
exemplares criados há mais de 300 anos pelo mestre Antonio Stradivari.
O grande mistério em torno dos instrumentos Stradivarius está na qualidade do som que eles produzem. Apesar dos
esforços de pesquisadores e músicos, pouco se sabia dos reais fatores que levavam os instrumentos a serem tão
sonoramente marcantes. No entanto, um professor sueco pode ter desvendado esse que seria um dos maiores
mistérios da história musical utilizando apenas pequenos seres vivos: os fungos.
Reproduzindo o som de um Stradivarius
Ao aplicar na madeira de um violino barato dois tipos de fungos, Francis Schwarze foi capaz de transformar o som
“comum” do instrumento em um indistinguível som de Stradivarius. Aparentemente, os fungos são capazes de deixar a
madeira do violino mais fina, mas de uma forma que não afetaria a maneira que o som viaja através dele.
Para confirmar que o som produzido pelo violino normal tratado com fungos seria igual ao de um violino Stradivarius,
músicos foram colocados à prova. No caso, sem saber que se tratava de um instrumento comum, eles confundiram o
som com o de um instrumento criado por Antonio Stradivari.
Agora, o professor sueco planeja utilizar a técnica para produzir em massa violinos comuns e mais baratos com sons
que atinjam a qualidade de um Stradivarius — que normalmente é encontrado em museus e que chega a custar mais de um milhão de dólares.

Fonte: GeekoSystem

Técnicas com o instrumento


Pizzicato


Os violinistas nem sempre usam o arco quando tocam - de vez em quando beliscam as cordas, o que é chamado de "pizzicato" (pronuncia-se pitzi-cato). Raramente o pizzicato se estende pela melodia inteira, mas no balé Sylvia o compositor francês Delibes escreveu um movimento inteiro em que todos os instrumentos de corda deixam de lado seus arcos para tocar a famosa Polka-Pizzicato. Quando lêem na partitura a palavra "arco", os executantes interrompem o pizzicato e voltam a usar o arco.

Tocando com surdina


Fixando-se um grampo de madeira sobre o cavalete do violino, reduz-se a força das vibrações que alcançam a caixa de ressonância. Isso funciona com uma surdina, ou abafador de som. Violinos em surdina soam muito distantes e delicados. Os compositores usam os termos italianos "con sordini" (com surdina) e "senza sordini" (sem surdina).

Sul ponticello


Expressão italiana que significa "na pontezinha". Em partitura para violino, indica que o violinista deve passar o arco próximo ao cavalete, o que origina um som de timbre agudo, de arranhudura.

Col legno


O excitante começo de "Marte, o Mensageiro da Guerra", da suíte de Holst Os Planetas, apresenta as cordas soando com um curioso efeito estalado. É o que se chama col legno - "com a madeira". O arco é seguro de lado, de tal maneira que cada nota tocada a madeira do arco bata na corda.

Vibrato


Uma das importantes técnicas de instrumentos de cordas. O dedo da mão esquerda que prende a corda oscila levemente, causando uma flutuação no tom e enriquecendo o som. O vibrato é usado sobretudo em notas longas. Alguns violinistas preferem não usá-lo quando tocam músicas muito antigas.

Corda dupla


"Corda dupla" significa tocar duas notas de uma só vez. Alguns compositores pedem acordes de três e até quatro notas, mas no violino não é possível tocar simultaneamente mais do que duas notas.

Harmônicos


São notas suaves, semelhantes às da flauta, produzidas pelo toque muito leve sobre a corda (sem pressionar a nota) e a delicada passagem do arco. São usadas com mais freqüência na música moderna.

Glissando


A palavra indica ao executante que deve escorregar o dedo sobre a corda, de uma nota a outra (o que permite que todos os sons interpostos sejam ouvidos). Os glissandos aparecem quase exclusivamente nas músicas do século XX.
Abraços- Marcos Santana

Fonte:http://www.violino.com.br/algumas-tecnicas-usadas-ao-se-tocar-violino.php

Minha primeira musica...




A exatamente um ano atras eu aprendia a minha primeira música, você sabe como é isso????
Pra mim foi como se eu tivesse ganhado na mega-sena, a felicidade e tudo, ainda não tocava muito bem, você pode ver como todo o vídeo esta desafinado, só que eu tinha conseguido, quando entrei na aula, por morar no interior, muitos, alias todo mundo me desanimava: Para que isso? Você nunca vai conseguir? Tá gastando dinheiro atoa!!!, e coisas do gênero  mas eu tinha tocado, tinha aprendido aquela musiquinha, e tinha também rabiscado toda a partitura kk escrevendo o nome das notas, resolvi então filmar e mostrar para aqueles que duvidaram e dizer: Eu sou capaz!!!, hoje revendo o vídeo resolvi compartilhar com vocês que, por mais desafinado que o vídeo esteja, mais eu toquei, e calei a boca de muita gente!!!
Se alguém te desanima prove, prove que és capaz, vá e ALCANÇARÁS!!!!!

Abraços- Marcos
P.s.: Minha primeira partitura, rabiscadinha coitada kk.

Apresentação

      Ola galera, eu sou Marcos de Santana, fundador do blog: Violino a Arte Milenar, mas devido a alguns problemas de administração tivemos que deleta-lo, resolvi então começar de novo, do zero e me aventurar sozinho!
        Como vocês sabem sou um Aprendiz de Violinista kk, curso o segundo ano de violino com o maestro Flaviano Leandro e, ao longo de meu estudos surgiram muitas duvidas que não se respondiam facilmente, pensando nisto resolvi criar esse blog para ajudar aqueles que, como eu tem suas duvidas sobre o assunto!


Abraços e até,



                         Marcos Vinícius de Santana
                         Violinista e Fundador do Blog

Violino



 O violino é um instrumento musical, classificado como instrumento de cordas friccionadas. É o menor e mais agudo dos instrumentos de sua família (que ainda possui a viola, o violoncelo, correspondendo ao Soprano da voz humana). O contrabaixo é considerado um primo afastado do violino. Ao contrário do que se pensa, o contrabaixo não vem do violino, mas da viola da gamba. O violino possui quatro cordas, com afinação da mais aguda à mais grave: Mi5, Lá4, Ré4 e Sol3. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas dependendo do encordamento utilizado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som geralmente é produzido pela acção de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato), pela fricção da parte de madeira do arco (col legno), ou mesmo por percussão com os dedos ou com a parte de trás do arco.
        Assim como outros instrumentos de cordas, os violinos também podem ser amplificados eletronicamente. A sua utilização mais comum é nos naipes de cordas das orquestras. O género mais comum é a música erudita. Existem no entanto diversos músicos que o utilizam na música folclórica, jazz, rock e outros géneros populares.
Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos.
         Esticada na parte inferior do arco estão as cerdas, que são feitas de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético.
A extensão do violino é do Sol 3 (mais grave e a última corda solta), ao Si 6 (3 notas antes da mais aguda que se pode ouvir).


História do violino

            A palavra violino vem do latim médio, vitula, que significa instrumento de cordas. Sua origem vem de instrumentos trazidos do Oriente MédioHoffman. The NPR Classical Music Companion: Terms and Concepts from A to Z. e do Império Bizantino. Os primeiros violinos foram feitos na italia entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII, evoluindo de antecessores como a rebec, a vielle e a lyra da braccio. A sua criação é atribuída ao italiano Gasparo de Salò. Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Toda a invenção do violino foi conduzida pelas raízes do instrumento milenar chines erhu, as raízes deste instrumento foram os instrumentos de cordas friccionados por arco mais antigos já descobertos.
O violino propriamente dito manteve-se inalterado por duzentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. Originalmente com um formato côncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que lhe permite suportar uma maior tensão das crinas, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte, a pedido do virtuose Giovanni Battista Viotti, em 1782.
O violino tem longa história na execução de músicas de raiz popular, que vem desde os seus antecessores (como a vielle). A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV.

Stradivarius

Os violinos Stradivarius são provavelmente os mais valiosos do mundo. Foram feitos mais de mil instrumentos, entre eles violinos, violas, violoncelos e outros instrumentos de cordas pelo mestre Antonio Stradivari (1644-1737), mas actualmente restam poucos destes instrumentos. Um violino Stradivarius de 1720, não dos mais famosos, foi comprado num leilão em Novembro de 1990 por 1,7 milhão de dólares. Em 2006 foi leiloado na casa de leilões Christie's um Stradivarius de 1729 (Hammer) que foi arrematado por 3,5 milhões de dólares.
Enquanto existem por volta 650 instrumentos Stradivarius sobreviventes, por outro lado também existem milhares de cópias, grande parte com marcas com a inscrição "Stradivarius", feitos em sua homenagem.  Muitos milhares destes foram feitos no século XIX, com marcas que indicavam o modelo de origem, sem pretensão de passarem por originais; porém com o passar do tempo a história verdadeira se perdeu, a medida que estes instrumentos são redescobertos hoje, levam seus descobridores ao engano.
Um dos vários segredos da beleza estética dos violinos de Stradivarius reside no facto de o seu construtor os desenhar utilizando a Secção Áurea. A Secção Áurea representa um elemento de equilíbrio estético. Já a sua qualidade sonora, mesmo com as tecnologias existentes, nunca foi superada.

Construção


Como outros instrumentos de cordas, os violinos são construídos por luthiers. A luthieria ou liuteria é uma profissão artística que engloba a produção artesanal de instrumentos musicais de corda com caixa de ressonância. Tais palavras tiveram origem da construção do alaúde, que em italiano se chama liuto; portanto, liutaio significa aquele que faz alaúdes.
Tradicionalmente são instrumentos puramente acústicos, cujo som é amplificado naturalmente pela caixa de ressonância de madeira. No entanto, existem instrumentos amplificados eletronicamente, através de captadores ou microfones. Assim como as guitarras eléctricas, os violinos electrificados não necessitam de caixa de ressonância. Alguns possuem corpo maciço e outros nem possuem corpo, mas apenas molduras para a sustentação das cordas.

Partes do Violino


Estojo de violino : vista geral.

O violino é guardado, normalmente, num estojo cuja forma e material podem variar. Esse estojo contém necessariamente o violino, o arco, a resina, a almofada (ou espaleira), uma surdina, uma flanela para limpeza e cordas sobressalentes. Pode conter, esporadicamente, dependendo do caso, partituras, um outro arco, um metrónomo, um higrómetro, um humidificador, um diapasão, giz para conservação das cravelhas.

Componentes



Ouvidos: Efes ou Aberturas acústicas são os orifícios que permitem aos sons (vibrações), amplificados pelo corpo do instrumento, atingir o espaço externo e finalmente os nossos ouvidos.
Cravelhas: são as peças de madeira (quatro, uma para cada corda), onde se fixam as cordas, e são usadas para afinar o instrumento girando-as em sentido horário ou anti-horário, a fim de retesar ou afrouxar as cordas. Os violinos desafinam com facilidade, especialmente com mudanças de temperatura, ou em viagens longas. Um violino precisa ser afinado muitas vezes até que as cordas novas se acomodem.
Cavalete: é a peça na qual se apoiam as 4 cordas distendidas. A parte inferior do cavalete - dois pequenos pés - fica apoiada no plano harmónico do violino (tampo superior - o inferior chama-se fundo). Pequenas ranhuras no cavalete mantêm as cordas no lugar. O cavalete transforma as vibrações horizontais em verticais e depois transmite as vibrações das cordas para o corpo do violino.
Cordas: Antigamente eram feitas de tripa de carneiro. Hoje são de aço cromado ou de material sintético, revestidas com uma fita metálica de alumínio, níquel, ou, as melhores, de prata. A afinação padrão para as cordas seguindo por ordem de espessura é Mi (1ª corda, a mais aguda), Lá (2ª corda), Ré (3ª) e Sol (a 4ª corda, a mais grave).
Estandarte: é uma peça aproximadamente triangular que fixa as cordas na extremidade oposta ao braço.
Fixo: é um pequeno acessório metálico que se prende no estandarte, no furo correspondente às cordas. Possui um parafuso que ao girá-lo, permite precisão na afinação da corda.
Queixeira: Peça anatómica que serve para o violinista acomodar de maneira mais confortável o violino ao queixo. Foi inventada pelo alemão Ludwig Spohr.
O Arco: é feito de madeira (os melhores em Pau-Brasil pernambucano). Fios de crina de cavalo (ou de plástico tipo nylon) são ajustados às duas extremidades desta peça de madeira, longa e curva, com cerca de 75 cm de comprimento. A crina de cavalo dá uma maior qualidade ao som e o ajuste da sua tensão é feito por um parafuso colocado no talão, a parte segurada pela mão direita do violinista. A outra extremidade do arco denomina-se ponta. O arco do violino é como a respiração para os cantores ou instrumentistas de sopro. Os seus movimentos e sua articulação constituem a dicção dos sons e a articulação das células rítmicas e melódicas. Todas as nuances sonoras, colorido e dinâmica musical do violino estão intimamente ligadas à relação existente entre a condução do arco e a precisão dos movimentos sincronizados da mão esquerda junto com a mão direita.
A espaleira: é um acessório utilizado para apoiar o violino ao ombro do musico. Não é um acessório obrigatório, é utilizado apenas quando o músico não consegue apoiar o violino ao ombro.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Violino